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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A dor de te amar!


Primeira hora do dia,
A chuva que escorre pelas vidraças,
E um frio silencioso me dói n’ alma.
Queria você aqui.

Envolta em brumas e distância
Deito-me para lembrar os seus gestos de ternura
E o teu olhar que o tempo levou de mim.

Paixão tardia? Que nada!
Esta viva em meu peito,
E arde feito brasa!
Mas que entre os medos se eleva
No toque da alma fria.

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