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sábado, 28 de março de 2009

Aquela saudade



Era como se naquele instante, uma pontinha de saudade a invadisse mas, ela (definitivamente) não desejava mais aquele homem. Sua mente era como pequenos pedaços de papel rasgados e amassados jogados num canto qualquer, pedaços estes, onde continham rabiscos(eram lindos) de poemas com juras de amor e que foram desprezados por aquele homem. Agora era exatamente o que ela queria fazer com aquele sentimento que embora pouco ainda existia.
Eram um tiquinho de sensações que ela fazia questão de substituir por coisas boas e meio bobas: rir até sentir o rosto doer, enfrentar um supermercado sem filas, digirir numa estrada bem bonita, encontrar uma nota de 100 reais, num casaco dentro do armário, ir a um bom show, assistir um DVD com Bruce Willis ou Jony Depp (isso também causa muito prazer)fazer novos amigos ou ficar junto dos velhos (que faziam muito por aturá-la nas TPMs), chocolate quente... hummm. Enfim, tudo que desse prazer, menos 'ele'.

Monólogo I (Saudade do meu Doce Amor)


Lembra a noite passada quando me ligou dizendo que não poderia vir? Mesmo assim te esperei.
E você sabe o jeito que fico quando te estou esperando... A vontade de você vai me dominando, o coração acelerando, um desejo louco de sentir teu cheiro, teus pelos, teus braços me envolvendo, a boca ansiando pelo beijo... Então, comecei a imaginar, como seria se você tivesse vindo. Porque sabes, que sempre falo contigo mesmo não estando comigo, e que no silêncio da noite eu te desnudo! E que tiro sua camisa e te beijo o peito inteiro. E que o faz comigo e o quanto me deseja.
A minha imaginação leva-me para além de tudo o que é terreno. Transporta-me a outro mundo! O mundo dos nossos prazeres, meu e teu somente!
E aqueles deliciosos momentos em que nos amamos... É tão gostoso! Sinto as tuas pernas enlaçarem o meu corpo, os nossos movimentos, nossa respiração descompassada, os beijos trocados, as línguas loucas, ávidas em busca da outra.
A tua voz, sussurrando aquelas palavras maliciosas e mexendo com todos os meus sentidos. É o sabor, é o toque, é o nosso encanto!
Como é gostoso pensar que está dentro de mim. Vejo então teus olhos meigos e perco-me neles. E assim ficamos olhando-nos até que o nosso encanto durar.
Você sabe que te amo não é mesmo? E, sei também que ama! E repito quantas vezes forem necessárias: Eu te amo! Eu te amo! Porque sei que gostas de saber.
Você sabe como eu adoro fazer amor contigo? E te beijar inteiro, cada pedaço do teu corpo... E que também ofereço cada pedacinho meu a ti?
Meu amor é imenso e verdadeiro, eu queria que soubesses que quando você não vem, a falta que me faz... E repetir EU TE AMO!



Inexata


Dentro de mim,
Corre um rio calmo e sereno,
Que me transporta
Para o mundo dos sonhos
Onde me sinto tranqüila,
Em paz comigo mesma.
Nos dias de tribulação,
Esse rio atua como um guia,
E me orienta.
Mas, dentro de mim
Também corre um mar revolto,
Onde navego agitada,
Totalmente enlouquecida.